Indianismo:
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Conceito
O Romance Indianista traz
o índio e os costumes indígenas, como foco literário. Considerado uma autêntica expressão da
nacionalidade, o índio era altamente idealizado. Como um símbolo da pureza e da
inocência, representava o homem não corrompido pela sociedade, o não
capitalista, além de assemelhar-se aos heróis medievais, fortes e éticos.
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Momento Histórico
Um dos fatos que estimulou o
surgimento do Romantismo no Brasil foi a proclamação da independência em 1822,
que, por sua vez, iniciou a definição da identidade brasileira. Conhecidos
também como nativistas povoam seus romances e versos de índios que correm
livres em seu meio natural e belo. É importante lembrar, que a preocupação
romântica não era reconstituir uma verdade histórica, mas sim encontrar valores
apresentáveis a seu público leitor, que na Europa era o cavaleiro medieval, e
no Brasil, o índio.
Assim, a primeira vaga da
literatura e filosofia sobre a nacionalidade brasileira (a que podemos chamar
"nacionalista" ou "indianista"), é marcada pela exaltação
da natureza, volta ao passado histórico, influências do medievalismo romântico,
criação do herói nacional na figura do índio, de onde surgiu a denominação
"geração indianista". O sentimentalismo e a religiosidade são outras
características presentes.
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Autores e Obras
O indianismo fez de certos
romances excelentes documentos históricos. José
de Alencar é o nosso mais representativo autor indianista, como nos provam
os dois melhores romances que escreveu O
Guarani e Iracema (a mais bela
lenda indígena transformada em prosa). Mais modernamente, o indianismo é
visível em Macunaína, de Mário de Andrade; Cobra Norato, de Raul Bopp
e Martin Cerrerê, de Cassiano Ricardo, I-Juca-Pirama de Gonçalves
Dias, entre outras.
Regionalismo:
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Conceito
O Romance Sertanejo ou
Regionalista (tipicamente brasileiro) aborda questões sociais a respeito de
determinadas regiões do Brasil, destacando suas características. Foi à atração
pelo pitoresco e o desejo de explorar e investigar o Brasil do interior, que fizeram
os autores românticos se interessarem pela vida e hábitos das populações que
viviam distantes das cidades.
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Momento Histórico
Ao
longo do século XIX, surgem escritores voltados à produção de obras
saudosistas, que se propõem a realizar uma retomada romântica do Brasil dos
séculos XVI, XVII e XVIII.
No começo do século XX a matéria rural voltou a ser
tomada a sério, assumida nos seus precisos contornos físicos e sociais dentro
de uma concepção mimética de prosa. É o caso do regionalismo de Valdomiro
Silveira e de Simões Lopes Neto, que resultou de um aproveitamento literário
das matrizes regionais.
Simões Lopes Neto chega a transpor para o português
escrito a linguagem própria do gaúcho, com termos castelhanos e expressões
características. Algo muito semelhante faz os Modernistas, ao buscar no
interior do país a síntese do próprio Brasil. Macunaíma, de Mário de Andrade,
também transpõe a linguagem do brasileiro – no caso, do nortista e do
nordestino – com termos indígenas e expressões populares.
Mais tarde, em Guimarães Rosa, o regionalismo sofre
uma metamorfose que o trará de novo ao cerne da ficção brasileira. É a
permanência e transformação do regionalismo no Romance de 30 de escritores como
o baiano Jorge Amado, o gaúcho Erico Verissimo, o paraibano José Lins do Rego e
o alagoano Graciliano Ramos.
Contemporaneamente, alguns textos (especialmente os
de investigação histórica) preservam matizes fortes de regionalismo, como no
caso dos gaúchos Luiz Antônio de Assis Brasil, Fernando Neubarth, Valesca de
Assis, Pedro Stiehl.
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Autores e Obras
Bernardo
Guimarães foi um dos iniciadores do regionalismo romântico com a publicação
de O Ermitão de Muquém (1869),
seguido por Visconde de Taunay escritor
de Inocência e Franklin Távora com sua obra mais conhecida chamada O Cabeleira. Uma safra de bons
escritores continuou a retratar o homem no ambiente das zonas rurais, com seus
problemas geográficos e sociais. Por exemplo: Graciliano Ramos, Rachel de
Queiroz, José Lins do Rego, Érico Veríssimo, Jorge Amado, entre outros.
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Conclusão
Neste
trabalho expomos de maneira clara, as principais características do Indianismo
e Regionalismo, de forma que fique fácil a compreensão sobre os dois assuntos,
abordando pontos chaves e principais autores que compuseram esses dois períodos
que marcaram de forma importantíssima a história do nosso país. O grupo, em
geral, participou da formação do trabalho, cada um pesquisando e juntando
informações
Eu gostei do texto. Só que eu achei que o assunto ficou um pouco vago, eu estava procurando ao mais aprofundado sobre o indianismo. Mas fora isso o texto ficou ótimo!
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